As vozes da minha cabeça me enrouquecem

 Não tenho respostas para minhas próprias perguntas. Existe uma angustia existente querendo nascer. Depois que os sinos tocam sempre acontece alguma coisa espetacular, mas a vida cotidiana não tem sinos, nem espetáculos. Isso apenas a arte pode nos dar, essa catarse... A vida que precisa de espetáculos torna-se um martírio sem fim em busca do próximo aplauso... Eu vivo essa angustia de ser artista e esperar sempre pelo palco... É por isso que eu escrevo... No silêncio do texto a minha prece em palavras sempre é ouvida. Aqui, imaginariamente na minha mente, alguém me escuta... Devo ser eu mesma, dando ouvidos e valor às minhas angustias. As vozes da minha cabeça precisam ser ouvidas, ou me enlouquecem. 

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