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Mostrando postagens de julho, 2021

As vozes da minha cabeça me enrouquecem

 Não tenho respostas para minhas próprias perguntas. Existe uma angustia existente querendo nascer. Depois que os sinos tocam sempre acontece alguma coisa espetacular, mas a vida cotidiana não tem sinos, nem espetáculos. Isso apenas a arte pode nos dar, essa catarse... A vida que precisa de espetáculos torna-se um martírio sem fim em busca do próximo aplauso... Eu vivo essa angustia de ser artista e esperar sempre pelo palco... É por isso que eu escrevo... No silêncio do texto a minha prece em palavras sempre é ouvida. Aqui, imaginariamente na minha mente, alguém me escuta... Devo ser eu mesma, dando ouvidos e valor às minhas angustias. As vozes da minha cabeça precisam ser ouvidas, ou me enlouquecem.