A divina dança

 Coração insistente, minha mente te mente, você não entende, coração insistente. Sabe seu próprio compasso, em busca da dança, balança... Tem seu próprio ritmo, eu lhe chamo de teimoso, ele sorri pra mim como quem diz que dessa vida perdida, só ele sabe o caminho... E bate no mesmo compasso. Eu tento mudar o passo, doce ilusão... Ele teima em dizer não, por aí não, segue por aqui, segue por mim... Vida que segue... Eu gosto da música que ele me toca, me divirto com ela a maior parte do tempo... Mas aqui fora parece que as coisas nem sempre seguem sua melodia... O cérebro analisa, tenta por ordem nas coisas, mas essa coisa de ritmo, embora seja matemática, é coisa de feeling e como tal não se traduz... O que eu posso fazer? Além de entender que a divina dança é a divina dança e contra ela nada se pode fazer a não ser sofrer... Melhor então seguir seu ritmo e dançar... Eu reclamo da falta de par, ele me sussurra: dança só... Você é tão linda sozinha na pista, logo alguém vai chegar. 

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