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Mostrando postagens de dezembro, 2021

No sense flopado

 Versos soltos como um rock'n roll desvairado, só os loucos entendem os poucos versos, poetas roucos e nada mais disso me faz sentido... Roqueiros hoje são velhos chatos e machistas. E sem melodia e malemolência música alguma me tem mais graça. Já não diviniso mais tanto a loucura, vivo num mundo totalmente alienista, alienado, se já não se sabia, hoje menos ainda sabemos quem está do lado de dentro, quem está dopando, quem está dopado. Onde é mesmo a saída? De qual caminho Alice?... Bota no sense nesse script, nesse streep tease... Roupas cafonas, bares bolhas paulistanos, trads, feeds, on the city, o que mais faz sentido desse lado, seu alienado?!... Bombado flopado no fecho chegando, olha esse lacre da gata cis te derrubando. No sense, sei lá, minha cabeça é que às vezes não entende muito bem o que que tá acontecendo, me chama um sociólogo, um blogueiro ou um pastor pra tá logo me explicando. 

La mer

        Busco a mar, caminho na areia, tenho uma relação profunda com a mar... Gosto de contemplá-la, sua intensidade que me assusta, sua calmaria me faz ninar ao som das suas ondas de ir e vir... Pôr-do-sol na mar é minha preferência de cartão postal, um dia ainda me caso de véu e grinalda, vestida de branco nesse pôr-do-sol lindo que laranjeia tudo e se joga na mar assim, se indo, se indo... Quantas vezes me joguei... Devo ter morrido em alguma outra vida me jogando em a mar... A sensação de mergulhar é maravilhosa, a de se afogar é desesperadora... Ouço Cazuza e uma lágrima titubeia em cair... O blues br me toca a alma de um passado distante... Parece não fazer mais sentido tanta insensatez sentida... Todavia isso me joga na aridez da vida... Às vezes até parece que nem sou mais eu... Mas me amo mesmo assim... Pés fincados na areia admirando a mar... Antes isso do que jogada na mar, navegando ao sabor do vento e dos astros... Vire e mexe sonho com tsunamis... Deve ser essa sensação