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Mostrando postagens de novembro, 2009

Um blues misturado com samba...

Passo a passo obscuro pelo mundo afora (q devora...), e um barulho aterrador... num momento a luz brilha (é o palco escuro...), e se toca uma música (um blues misturado com samba...). Abre alas que é na avenida, não a do sambódromo, qqr avenida congestionada das 6h da tarde de São Paulo... e todos saem dos carros naquela garoa barulhenta (daquelas q lavam a alma!...) e ninguém se agüenta, todo mundo dança na alegria do samba, todo mundo chora na tristeza reflexiva do blues... É incrível, mas nesse momento rhythm and blues todos pensam... E eu não estou a sós no mundo.

Um volta por aqui dentro...

Seria fato essa angústia uma falta de criar... Afinal a falta de criatividade tá na base do trabalho alienado (muito marxista isso!!!...) Seria Marx o tal culpado dessas crises de pânico que assombram a população... (ou o que ele disse...) Medo da morte, de uma morte viva, dessa morte viva. Como descrever o que sinto (já fui tão boa nisso, nesse lapidar das palavras pra comunicar esse incomunicável calado e assombrado que reside em mim...). Sinto medo, pânico. É dessa não-vida, dia-dia inexpressivo por essa falta de expressaõ, expressividade que me é negada pela podidez a que estou condenada, pois ouvir aos outros só se tem sido possível quando se pode entender, e quem irá me entender???... Críticas, só se construtivas. Mas eu quero mesmo são as destrutivas, é pra destruir esse mundo hipócrita criado ao nosso redor...(e pior, por vezes e vezes dentro de nós...). Quero roê-lo e corroê-lo. Um mundo onde uma mulher está sujeita à violência (física e nõ-fisica) pela roupa (casca, aparência