Por quantas vidas e lugares, quantos braços e amares, quantos ciclos, quantos mares, quantos encontros e olhares temos de passar ainda pra escolhermos enfim deixar de se desencontrar?... Quantas vezes será que já desistimos desse caminho?... Quantas vezes fugimos, quantas vezes será que seguimos, pq então novamente decidimos pela vida nos trombar... Haverá algo como algum tipo de destino ou será isso desatino, insanidade demais não querer se desapegar... Minhas pernas caminham, buscam sentido em outra direção... mas meu coração segue sentindo, sabe que se eu for embora mais uma vez ainda outra vez essa história vai se reprisar... o eterno retorno... O eterno retorno... O eterno retorno... Já me vistes em casebres, puteiros e conventos, muitos eventos, embarcações e naufrágios, navegamos no olhar... Tem ímã seu abraço, me embriaga seu cheiro... Já vaguei pelo vazio dos pensamentos e sentido algum encontrei... meu coração parou, sentiu, ficou... Não quer partir... Insiste que assim nada