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Mostrando postagens de novembro, 2008

(Quem sou eu?) - talvez...:

poeta, artista, sonhadora, professora, estudante, filha, mulher, amiga, irmã... são tantas profissões, tantos seres, e tudo é uma coisa só... até mãe já sou; dou a luz às palavras gêmeas que nascem no meu coração... artista do beco da vida, do boteco da vida também... (onde bebo piadas sórdidas ao sabor de cerveja brasileira...), poeta que já não sabe fazer poesia, atriz do palco escuro, compositora do blues solitário... e foi assim que eu compus uma trilha, com um foco insolente, rasgando um verbo inexistente, eu vivo um grito sem palavras, hora canto, hora arma (que às vezes dispara em minha direção...)... eu fiz as falas da minha peça rara, lá se encena toda minha ilusão...eu fiz as falas e não as falei, e na falta de palavras eu exitei: a personagem era eu, sou todas as mascaras do meu carnaval (que tem fim...), e desnudada, sem palavras, eu achara a minha mais plena criação: era eu. sou eu, mas só calada, na hora das falas, mesmo essas falas, sou mais uma personagem composta por m

(Quem somos nós?) - COLETIVA (O)

Os fatos, os rostos, derrotados…os ratos, abarrotados…o lixo entalado, entulhado… Os hábitos alucinados, os vícios, condenados, impensados…os astros desalmados, opacos, pagos… Alucinado? Só se for o trabalho, porque você é que não pode estar… O preço é caro, o resto não é raro, o vício é consumado…O consumo é desalmado… A rebeldia é sem causa, a causa é delingüente, nada mais é aparente… E se não há aparência não se sobrevive… (foi aí que a causa saiu de moda…) Os gestos são pensados, etiquedos… A revolução foi abortada, ou melhor, nascida, foi adotada… Os jovens, inexistentes…a juventude envelheceu…esqueceu que era jovem, o que é ser jovem… O tempo também é consumidor, consome à vista ou em prestação, o custo é alto, é alto custo… O susto não é raro, o caro não é raro, o cara não é caro, a vida não é cara… O sentimento é o amor, embrulhado, enfeitado, vendido em pratileiras ou pregado goela abaixo…o amor a todo custo…pode ser caro ou a preço popular… O medo é o sentimento…não é raro,