Sofia não é filha da Ciência

Sinto saudades da minha terra, a terra que nunca tive. De onde parte de mim foi arrancada, laçada... Sinto saudades da terra onde plantaria segredos da minha existência, resistência, sobrevivência... Que me dá o de comer e o de cuidar... Onde rezaria e benzeria... Onde cantaria afim de louvar, agradecer... E onde silenciaria ouvindo as vozes celestiais e ancestrais, espíritos da terra e do céu aconselhar-me sobre a sabedoria a se tirar de tudo isso... Sinto saudades da minha terra inexistente... sinto saudades da minha gente que não é, que não está por aqui... Não que eu não acredite em ciência... É ela que não bota fé em mim.

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