Corpo fechado

Poesia latente não sai mais da mente, pulsa nos poros, pulsa no sense... Que dizer quando nada mais parece fazer sentido, eu faço poesia pelo ritmo... Coração que bate, bate, bate, pulsa... Ao menos seu tumtumtumtum ainda lhe ouço, faz companhia ao ser solitário em solitária quarentena, mais amena... profecia maia do fim do mundo, saberá lá a deusa o que significa isso tudo... corpos frágeis periféricos ainda sustentam o mundo... Limpam tudo e a dor da impotência que será vista é apenas a do médico, não do gari que tira lixo contaminado... Tudo é sujo, mas uns limpam a sujeira alheia enquanto outros descobrem que sujam... Quem nunca lavou a própria privada não merece a vida... Minha mente indignada não é digna da nova jornada... Putrefada a pureza das good vibes... Eu insana não insisto em esconder meu lado menos idílico... Lhe liberto afim de me libertar... Eu vibro no amor mas às vezes eu rimo na maré do ardor das injustiças... In justiça. Machado de Xangô logo ceifa e nossos corpos são fechados. Oxalá!

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