A tempo ral

Atempo... Nos conhecemos deusas em outros mundos e vidas, outros tempos... E a cada dia, neste mundo, nesta vida, demorei a reconhecer-te, outrora deusa Atempo, neste mundo força motriz bruta como o masculino, Tempo, tempo, tempo tempo... "és um senhor tão bonito, quanto a cara do meu filho"... Pari minha divindade na maternidade, tal qual bruxaria na alquimia da vida, passados sete anos hj me encanto com a capacidade da tua força, lei intransponível desta vida. Hj aceitei tua mão estendida, reconheci tua face transmutada, outra hora deusa atempo, aqui nesta Terra deus Tempo, sem o qual a magia por aqui não acontece. Sem pó de pirlimpimpim instantâneo, todos instrumentos mágicos aqui dependem de ti, das palavras, às ervas e às pedras, tudo que não seja apenas momentâneo... Tudo tem tua energia em sua ação, tudo tem seu Tempo de coser, tudo tem seu Tempo de parir. E quando tua implacável força compreende que é Tempo de agir, de findar, partir, começar, ressurgir, não há existência por aqui que tenha como te resistir. Hj re-conheci tua beleza Atempo, em sua transmutação no Tempo, a beleza de cada momento, ser e estar aqui.

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