Bem me quer

Me dá seu por-do-sol, eu te dou a minha lua, a minha rua, meu olhar urbano do mundo, vc me diz das suas cores, das suas flores. da natureza, da cachoeira, das árvores, do seu refugio em meio caos... Eu nunca quis mesmo saber se tens diploma, quanto ganhas, talvez nem a sua idade, sem alarde, se me dissesse que fazias da vida felicidade ainda te acharia o ser mais lindo que conheci nessa cidade... Minha experiência pequeno-príncipe, tentei não indagar essas coisas que importam às pessoas grandes... Sei de ti apenas dos olhares que trocamos e o que supomos um do outro num silêncio de diálogo que foi muitas e muitas vezes defender-se de sentir e camuflar em sobriedade o que grita lá de dentro e que eu não entendo. eu não entendo... E desisto de entender... Se há coisas que são apenas pra ser e sentir, deixo assim, até que possa partir de mim tal sentimento... Deixo-o sentir cá dentro, se me fez de morada, que aproveite a casa, e entenda que não há retorno, e assim decida por si mesmo partir, achar morada em outro lugar que aceite-o amar... Vou deixá-lo, deixar estar... Há cá dentro certeza que a vida mal não me quer, só bem me quer, ainda sorrirei ao som dos bentivis, em algum jardim ou mata quiçá, em meio a girassóis, voando em torno de nós (de mim e de quem ao meu lado queira estar).

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