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Caminho num tuneo escuro e desabafo...eh para o vento, pensamentos vaos e desencontrados...passo a passo eu trilho esse caminho desatinado...desatino sempre meu...
Eu vou e me encontro, tropeco em mim mesma e desnudada diante dum espelho agudo me encontro espantada...essa imagem eu ja conheco, embora destorcida, reencontro com algumas outras marcas da vida e nenhum brilho a mais, nem demais...diferencas tenues e alguma indiferenca e no fim de tudo eh nenhuma diferenca...o meu caos eh sempre o mesmo, eu jah o conheco...Quando paro nesse avesso, nesse comeco recomeco, quando recomeco eu jah me entrego, reconheco, me cumprimento e digo oi as velhas questoes...em direcoes...em espiral, vou numa nau, sideral, dessiderio, desir, desejo...esse ensejo de saber em qual direcao, eh sem razao...nem o caminho de volta eh retilineo, se da em voltas, e as voltas comigo mesma me encontro, me reencontro desencontrada...dai nao eh desejo e nem nada, somem-se os sentimentos, e num eco seco ressoa a minha a minha voz...nao eh musica, nao eh nada...talvez fosse um grito se ouvesse forcas, se houvesse voz, se houvesse motivo e nao um nada... armada, nem isso...vou me desarmando em busca do riso, em busca da lagrima, que essa secura exagerada ja me faz muito mal...eu e minha nau...

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