Uma obra rara: colcha de retalhos poéticos construída por mais de uma década.
Sentimento
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o que se sente, porque fingir não sentir é trair a si mesm@. O sentimento
não muda com auto enganação, o que muda é a capacidade de com ele lidar.
O que fazes, o que fazes outra de mim? Se já não te espantas, por que te conformas? Acaso boletos agora valem mais que ideias? O que fazes? Que fazes se nem tu mesma acredita em ti... Que fazes? Que fazes se já não acredita no que fazes?... Que farás das suas inconstâncias, que farás dos teus dessentinmentos?... Que farás com tua vida cinza sem sentido? Acaso tens escolha? Tu te tornaste adulta. É caminho sem volta... Não és outra, és por completo todas partes que te compõem. Inclusive as que discordam de ti. Tomas tua decisão. Terás sempre alguma parte insatisfeita e pessoas descontentes de ti. A vida é imperfeição. Se fazes ou se não fazes, a vida espera de ti apenas decisão. O resto são consequências, e elas sempre existirão. Se fazes e se não fazes. O que fazes e o que deixas de fazer servem sempre a ti um banquete de consequências de tuas decisões e indecisões. O que fazes e o que não fazes... Enquanto pensas e escreves... Está feito. Muito pouco se podes e se tens a fa...
Coração insistente, minha mente te mente, você não entende, coração insistente. Sabe seu próprio compasso, em busca da dança, balança... Tem seu próprio ritmo, eu lhe chamo de teimoso, ele sorri pra mim como quem diz que dessa vida perdida, só ele sabe o caminho... E bate no mesmo compasso. Eu tento mudar o passo, doce ilusão... Ele teima em dizer não, por aí não, segue por aqui, segue por mim... Vida que segue... Eu gosto da música que ele me toca, me divirto com ela a maior parte do tempo... Mas aqui fora parece que as coisas nem sempre seguem sua melodia... O cérebro analisa, tenta por ordem nas coisas, mas essa coisa de ritmo, embora seja matemática, é coisa de feeling e como tal não se traduz... O que eu posso fazer? Além de entender que a divina dança é a divina dança e contra ela nada se pode fazer a não ser sofrer... Melhor então seguir seu ritmo e dançar... Eu reclamo da falta de par, ele me sussurra: dança só... Você é tão linda sozinha na pista, logo alguém vai chegar....
Começo pela dúvida, talvez esse seja meu ponto forte, talvez eu esteja travada desde a adolescência nos versos do Renato "não acredito em nada além do que duvido"... E a dúvida ultimamente tem sido sobre mim mesma... Seria uma crise da proximidade aos 40 anos?... Seria um efeito de ter me negado durante anos da minha vida a entrar na lógica de mercado e nos últimos meses estar interagindo com uma rede coorporativa... Tal qual aquela rede das selfs e dos likes da vida, ela é um mundo perfeito, todavia não de corpos, mas de carreiras... Eu sobrevivi à rede dos likes... Não precisou de muito, apenas a certeza de que tenho pavor de cirurgias e uns meses na academia pra ter certeza de que odeio a frase "no pain, no gain", e também, por favor, eu preciso de pão, chocolate e cerveja pra vida não ser deprimente! Ok, não vai rolar "Aquele" corpo, rola um mais saudável, indo na academia de 1 a 4 vezes por semana, gerando movimento, sem sair toda dolorida, ok...
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