Caminhante bailarina descompassada

Caminho entre meus próprios pensamentos, ao som do ritmo das ruas... Cá dentro, cachoeira tranquila às vezes faz tempestade, nada que se alastre, ouço o som do tilintar, gota, gota, pensamento se esgota rumo ao mar... Já não divido tempo espaço matéria artéria fogo tempestade partículas gotas areias o outro entre mim e o mundo é tudo meio junto mas cada um tem seu lugar. Voou devagar a devagar... Sem pressa, expressa que às vezes é só preciso saber onde pousar. Mas galho não é lar. Não há morada pra caminhante errante, bora que o destino é só devagar sem desatino, devagar caminhar caminho. Lindo, lido entre cores, entre flores, às vezes entre concreto e cinza, cinzas, de vez em quando uma bailarina e sigamos a bailar... Passo a passo, descompasso e sigo no ritmo do caminho que tem brisa leve, voou devagar a devagar...


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